Cerca de 20% da população brasileira deixa de procurar tratamento odontológico devido ao medo e outros muitos adiam a visita ao dentista devido ao desconforto ou experiências negativas que já tiveram ou ouviram. Justamente o medo ou qualquer que seja essa aversão faz com que tanto para o paciente quanto para o cirurgião dentista o tratamento nestes casos se torne algo estressante e cansativo.

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Para proporcionar conforto e tranquilidade ao paciente durante o tratamento odontológico, pode-se fazer uso da sedação consciente inalatória. Esta técnica tem como objetivo eliminar progressivamente a ansiedade e o medo, aumentando a autoconfiança. Promove também uma sensação de relaxamento e  bem estar durante e após a consulta, minimizando os fatores estressantes do tratamento.

 

O efeito desta combinação de gáses foi descoberto por Horace Wells em 1844. Hoje é utilizada na odontologia para o controle da dor e ansiedade em países de primeiro mundo como nos Estados Unidos, Japão, França, Austrália, Reino Unido, Noruega, Suécia e Nova Zelândia.

 

É uma técnica muito segura, sendo utilizada nos Estados Unidos a mais de um século. Lá, mais de 70% das clinicas odontológicas possuem o equipamento e utilizam como rotina na maiorias dos procedimentos, principalmente em cirurgias e na atuação da odontopediatria. No Brasil, apesar de já se conhecer a grande ajuda que se obtém através de seu uso, ela ainda é pouco difundida e realizada por poucos médicos e dentistas.

 

A analgesia e sedação inalatória na odontologia é reconhecida mundialmente pela sua segurança e faz diferença no conforto dos pacientes frente ao tratamento odontológico.

 

Indicações para o uso da Sedação consciente inalatória:
 

Medo / Ansiedade / Stress
Pacientes com problemas sistêmicos;
Pacientes Pediátricos
Procedimentos de longa duração
Vantagens da Sedação Inalatória:
Ação rápida
Previsibilidade
Não interage com outros fármacos*
Não há metabolização
Recuperação rápida
Não necessita acompanhante
Desvantagens da Sedação Inalatória:
Depende da Colaboração do paciente
Necessita que o paciente tenha uma boa respiração nasal